<< VOLTAR

 

Ágora dos Saberes


Módulo I: Literatura e identidade

Docente: António Melo
Data: 07.10.2019 a 25.11.2019


A. Objectivos
  • Reflectir sobre o valor da tradição cultural e da sua permanência em escritores de diferentes períodos da Literatura Portuguesa, nomeadamente na sua poesia contemporânea;
  • Reflectir sobre a importância da leitura;
  • Enquadrar as produções espirituais da Antiguidade no 'continuum' da actividade humana, numa perspectivação diacrónica;
  • Reconhecer a presença dos mitos de Prometeu e do Labirinto em autores da poesia portuguesa contemporânea;
  • Comentar um texto integral da antiguidade, comentando os aspectos sociais ali reflectidos à luz do contexto epocal.

B. Conteúdos Programáticos
  1. O acto da leitura: o que é? Ler para quê?
  2. Literatura e Identidade.
  3. Poesia portuguesa contemporânea:
    1. o mito de Promoteu Agrilhoado
    2. o mito do fio de Ariadne (Labirinto)
  4. Teatro em Roma: Terêncio e a comédia "Os Dois Irmãos"

C. Bibliografia
  • FERREIRA, José Ribeiro (2009), A Figura de Prometeu em poetas portugueses contemporâneos in AA. VV. (2009), As Artes de Prometeu. Estudos em Homenagem a Ana Paula Quintela. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, pp. 173-182
  • FERREIRA, José Ribeiro (1996), O tema do labirinto na poesia portuguesa contemporânea. Humanitas, XLVIII: 310-333.
  • MANGUEL, Alberto (1998), Uma história da leitura. Lisboa: Editorial Presença.
  • MAIA, João (2002), Filosofia e Humanidades para todos. Braga: Edições Appacdm, pp. 103-110.
  • MOURA, Vasco da Graça (2013), A identidade Cultural Europeia, Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos
  • PLATÃO (1991), Apologia de Sócrates e Críton. Trad. de Manuel de Oliveira Pulquério. Coimbra: INIC
  • GAMA, Sebastião da (1962), Diário. Lisboa: Edições Ática.
  • TERÊNCIO (1988), Os Dois Irmãos. Trad. de Walter de Medeiros. Coimbra: INIC.
  • TORGA, Miguel (1993), Diário XVI. Coimbra



Módulo II: Nomos/Physis, da tragédia de Eurípides à ficção de Aquilino Ribeiro e Hélia Correia

Docente: Maria José Lopes
Data: 02.12.2019 a 27.01.2019


A. Objectivos
  • Contribuir para uma melhor compreensão do humano e da identidade cultural europeia pelo reconhecimento do legado da literatura grega;
  • Verificar a importância da reflexão filosófica sobre a prevalência entre Nomos e Physis, expressa através da tragédia clássica.
  • Analisar As Bacantes de Eurípides e sua repercussão no pensamento e literatura ocidentais, nomeadamente nos conceitos de Apolíneo e Dionisíaco.
  • Ler duas obras da ficção portuguesa contemporânea devedoras, de forma diferente, da herança clássica.
  • Verificar o modo como a temática Nomos vs. Physis marca essas duas obras, reflectindo também os diferentes contextos culturais dos autores.

B. Conteúdos Programáticos
  1. Nomos/Physis: um debate fundamental na Atenas clássica.
  2. As Bacantes de Eurípides e a interacção entre o Apolíneo e o Dionisíaco.
  3. Andam faunos pelos bosques: a Physis contra as normas sociais e religiosas.
  4. Montedemo: o regresso à Physis mítica e intemporal.

C. Bibliografia
  • EURÍPIDES (1998), As Bacantes. Lisboa: Edições 70.
  • CORREIA, Hélia (1983), Montedemo. Lisboa: Ulmeiro.
  • RIBEIRO, Aquilino (1979), Andam faunos pelos bosques. Amadora: Bertrand.
  • DODDS, E. R. (1971), The greeks and the irrational. London : University of California Press.

 

<< VOLTAR